segunda-feira, 26 de março de 2018

Pastor preso por suposta homofobia em pregação na rua é liberado sem nenhuma acusação

Um pregador de rua que foi preso em Londres última terça-feira, 20 de março, sob acusação de homofobia, e obrigado a prestar depoimento na delegacia, terminou liberado sem acusação de crimes.
David Lynn, um pastor canadense, foi detido do lado de fora da estação de metrô de Barking, zona leste da capital inglesa, depois que uma mulher que passava por ali disse a policiais que ele estava fazendo comentários homofóbicos.
Lynn nega que ele tenha chamado uma mulher homossexual de “perversa” e “pecadora” ao dizer às pessoas que pararam para ouvir sua pregação, que era centrada na mensagem de que o amor só pode ser verdadeiramente encontrado através de um relacionamento correto com Jesus.
“O que aconteceu na terça-feira me chocou, e agradeço ao Christian Legal Center (CLC) por responder imediatamente à minha prisão e me ajudar a evitar ser acusado”, afirmou o pastor David Lynn, segundo informações do portal Premier.
Os advogados que deram assistência ao pastor disseram que ele foi preso sem ter a oportunidade de explicar seu relato do que aconteceu, e acrescentaram a informação de que a Polícia admitiu que os policiais estavam errados em prendê-lo e lamentaram que ele tenha sido mantido preso por 20 horas na Base de Custódia Fresh Wharf em Barking.
A executiva-chefe da CLC, Andrea Williams, disse: “A prontidão da polícia para prender David é outro exemplo da liberdade dos pregadores de rua sendo cerceada”, criticou.
“Estamos muito felizes por ele não ter sido acusado de compartilhar as boas novas de Jesus e continuamos empenhados em fornecer apoio jurídico especializado, gratuitamente, onde pregadores de rua enfrentem problemas com a Polícia”, acrescentou Andrea.
Com histórico de pregar às pessoas nas ruas há 22 anos, o pastor (que lidera a igreja Ministério Perdão de Cristo em Toronto) nunca teve problemas com a Justiça. Seus advogados enfatizaram que ele foi liberado na quarta-feira depois que a Polícia admitiu que estava errado em prendê-lo, já que nenhum crime foi cometido e ele não pôde dar sua versão dos fatos.


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